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Olympia,

de Edouard Manet,

1863

Quando Manet exibiu "Olympia" no Salão de Paris, em 1865, causou um grande escândalo. Apesar de ter sido imediatamente condenado como "imoral" e "vulgar" pelos críticos conservadores, foi elogiado por críticos como Emile Zola, o escritor francês, que considerou esta pintura a obra-prima de Manet.

 

Considerado o marco inicial da Arte Moderna, o Impressionismo foi um movimento cultural que surgiu na França, no século 19, numa tentativa de romper com os critérios artísticos rígidos estabelecidos pela Academia de Belas Artes da época.

 

O termo Impressionismo foi criado por um escritor chamado Louis Leroy, em 1874, após comentar o quadro de Claude Monet: "Impressão, nascer do Sol”. Disse Leroy: -  "Eu bem o sabia! Pensava eu, justamente, se estou impressionado é porque há lá uma impressão. E que liberdade, que suavidade de pincel! Um papel de parede é mais elaborado que esta cena marinha."

 

A expressão foi usada originalmente de forma pejorativa, mas Monet e seus colegas adotaram o título, sabendo da revolução que estavam iniciando na arte.  Os impressionistas estavam interessados em revelar a luz em suas pinturas. Pintavam ao ar livre para captar todas as nuances de cores que a luz natural faz incidir sobre os objetos.

 

Gostavam de retratar a vida real, os camponeses, os trabalhadores, a natureza, o cotidiano das pessoas comuns, o que causou um escândalo na época, pois os artistas anteriores ao movimento modernista pintavam a elite, não se interessando pelos aspectos mais simples da vida contemporânea.

 

Os Impressionistas usavam cores intensas em pinceladas vigorosas que podiam ser melhor observadas a certa distância. 

 

Impressionismo

Exposição em Paris e o Salão dos Recusados

 

 

Em 1863, um grande número de artistas não foi autorizado a participar do Salão das Artes, o evento mais importante do mundo da arte de Paris, por causa de suas técnicas revolucionárias. Em resposta à recusa, um outro evento foi organizado na cidade chamado “O Salão dos Recusados”, onde podia se ver expostas as telas de  Paul Cézanne, Camille Pissarro e Édouard Manet. O Salão dos Recusados causou um tremendo escândalo em Paris por causa da ousadia dos seus pintores que apresentaram mulheres nuas, pinceladas nada convencionais e uma baita revolução das cores.  

 

Os participantes do Salão dos Recusados e a Sociedade dos Artistas Independentes rebelaram-se contra as políticas dos júris conservadores de Paris, e em sua primeira exposição, inaugurada em Maio de 1874, aderiram à política de "nem júri nem prêmios". Mais de 400 artistas, muitos dos quais haviam sido previamente rejeitados pelo salão oficial, participaram do evento alternativo.

 

 

Édouard Manet foi um dos primeiros e mais importantes artistas inovadores a emergir no cenário artístico de Paris. Mesmo tendo sido aprendiz dos velhos mestres da pintura, Manet abriu mão de todo o academicismo em prol da arte moderna. Como ele era um dos artistas clássicos mais apreciados do júri dos salões, sua transformação radical acabou por inspirar os jovens artistas impressionistas, tornando-se referência de estilo no meio modernista. 

 

Os impressionistas foram os pioneiros da arte moderna e seu talento continua tirando nosso fôlego. Todos os grandes artistas posteriores como Picasso, Dalí, Chagall e Miró, devem tributo a eles.

 

Os principais artistas impressionistas são: Claude Monet, Edouard Manet, Paul Cézanne, Camille Pissarro, Pierre-Auguste Renoir e Edgar Degas.

Impressão: nascer do sol, de Claude Monet, 1873. Em exposição no Museu Marmottan Monet, em Paris. Essa é a obra que deu nome ao movimento impressionista.

O Escândalo Impressionista - Documentário sobre os gênios da pintura moderna.

Pierre-Auguste Renoir, "Le Moulin de la Galette", 1876  

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